(Área) 890 m²
(Ano) 2017
(Localização) Brasília, Brasil
(Autora) Valéria Gontijo
(Co Autoras) Isabela Moura, Isabela Valença
(Paisagismo) Cenário – Arquitetura da Paisagem
(Cálculo Estrutural) Situare Engenharia
(Execução E Gerenciamento De Obra) Multiambiental Engenharia
(Fotografia) Front Filmes

O projeto mi casa foi um desafio entre o entusiasmo e a objetividade de projetar. Criar uma casa para um arquiteto, por arquitetos, foi e sempre será um desafio. Como em todos os projetos do Studio, a busca por uma arquitetura que traduzisse não só o gosto pessoal, mas a própria tendência de simplificação que buscamos em nossas vidas, tornou-se chave conceitual para o partido.
O uso de volumes claros e com geometria pura, permitiu ao projeto uma uniformidade e racionalidade no partido, distribuindo a casa em três blocos: serviço, social e íntimo. Além disso, o uso constante do concreto e da madeira, permitiram uma maior unidade no projeto.

(Área) 890 m²
(Ano) 2017
(Localização) Brasília, Brasil
(Autora) Valéria Gontijo
(Co Autoras) Isabela Moura, Isabela Valença
(Paisagismo) Cenário – Arquitetura da Paisagem
(Cálculo Estrutural) Situare Engenharia
(Execução E Gerenciamento De Obra) Multiambiental Engenharia
(Fotografia) Front Filmes

Fabricantes

Cosentino, Casual Móveis, Chance, Deca, Dinaflex, Flexform, Gradebras, Impercia, Kabala, Ornare, Talentus Esquadrias, Vallori, Lumini

“Criar uma casa para um arquiteto, por
arquitetos, foi e sempre será um desafio.”

Valéria Gontijo

O trespasse dos volumes se dá pelo encaixe dos blocos, laje a laje. Deixando apenas o bloco central, destinado aos espaços sociais, vazado e integrado com os jardins. Além disso, a escolha do concreto aparente, que dá peso e estética à casa, contrapõe-se com a leveza da laje de piso suspensa, recurso pensado desde os primeiros croquis.

Ao total, as 87 portas pivotantes externas do projeto deixam que a natureza faça parte do cotidiano da casa, permitindo que todos os cômodos sejam abertos para os jardins externos. Junto com a equipe da Cenário (de SP), todo cuidado em manter árvores do cerrado (inclusive o Pequizeiro, próximo ao deck da piscina) foi importante para que a arquitetura final contemplasse de fato a arquitetura da cidade que fora implantada, Brasília.

O interior, marcado por escolhas pessoais (antiquários, peças escolhidas em viagens, arte de família), ganhou ares refinados pelo complemento com mobiliários italianos, como os sofás Flexform, usados no living. A busca por cada peça, por cada quadro e cada adorno, confere ao projeto uma singularidade importante e única.

Uma casa aparentemente simples mas, que carrega uma história cheia de desafios e esforços, desde sua concepção. O cuidado com a iluminação, o empenho na execução de paredes, o traço do concreto e o traço de uma arquiteta cliente, até o último quadro escolhido para sala de jantar. Uma casa que permite sua constante adaptação aos gostos e preferências de seus usuários.