Linhas limpas, materiais brutos e vegetação exuberante marcam a presença do ALMA na paisagem urbana. Assinado por Valéria Gontijo + Arquitetos, o edifício aposta em uma arquitetura sensorial e racional, onde cada elemento tem função estética e climática.

As fachadas combinam concreto ripado, caixilharia de vidro e fechamentos articulados, criando ritmo e variação ao longo dos pavimentos. Os fechamentos móveis regulam entrada de luz, garantem privacidade e desenham a fachada de forma dinâmica — o edifício muda com o tempo e com os moradores.

Os jardins suspensos reforçam o gesto tropical, suavizando o rigor brutalista da estrutura aparente. Com pilotis generosos, varandas contínuas e paisagismo integrado, o ALMA é um edifício que respira — um corpo urbano entre sombra, transparência e textura.